Tendências no Mercado de Seguros

São Paulo, 23 de junho de 2025

O mercado segurador brasileiro demonstra um crescimento expressivo, projetando alcançar 6,4% do PIB até o final de 2025, com uma expansão prevista de 10,1%. O setor de seguros auto destaca-se especialmente neste cenário de transformação, apresentando perspectivas promissoras de crescimento acelerado até 2025.

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Atualmente, as principais seguradoras, incluindo Porto Seguros Auto, Allianz, Bradesco e Mapfre, estão investindo em tecnologias inovadoras. Além disso, a implementação de inteligência artificial e aprendizado de máquina está revolucionando a forma de cotação de seguros, resultando em custos operacionais reduzidos e preços mais competitivos para os consumidores.

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Essa matéria explora as principais tendências que moldarão o mercado de seguros nos próximos anos, analisando as mudanças estruturais, inovações em modelos de negócio e as novas estratégias de distribuição que estão transformando o setor.

Mudanças Estruturais no Setor

O setor de seguros brasileiro direcionou R$ 20 bilhões para iniciativas de inovação em 2024, representando 2,63% da arrecadação total do setor. Além disso, o mercado demonstrou notável resiliência, mantendo estabilidade nos níveis de solvência e apresentando melhora nas posições de liquidez.

No cenário atual, as seguradoras estão estabelecendo parcerias estratégicas com startups e fintechs para ganhar agilidade e atender às novas demandas. Dessa forma, o setor busca equilibrar a lucratividade com seu papel social, adaptando-se às turbulências econômicas, geopolíticas e climáticas.

As atividades de fusões e aquisições ganharam destaque significativo, com 449 operações concluídas em 2022, um aumento de 7% em comparação ao ano anterior. No Brasil, as negociações de M&A foram particularmente intensas, atingindo mais de US$ 2 bilhões em 2022.

Simultaneamente, o mercado está testemunhando uma transformação nos modelos de negócio. As seguradoras tradicionais estão ajustando seus balanços e exposições a riscos, priorizando investimentos em fluxos de receita leves em capital. Portanto, o foco tem sido a modernização dos modelos operacionais e a simplificação de procedimentos para criar valor tanto para clientes quanto para o negócio.

No entanto, as mudanças estruturais vão além das operações corporativas. O setor está investindo em tecnologias avançadas, como inteligência artificial e análise de dados, para melhorar a precisão da precificação e personalização das apólices. Esta evolução tecnológica tem contribuído tanto para avanços quanto para novos desafios, especialmente em relação aos riscos cibernéticos.